segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

O SOL NEGRO




O VM Samael Aun Weor afirmava a existência e a realidade de um Sol Negro, irmão gêmeo deste Sol que nos ilumina e dá vida. Samael diz o seguinte:

“Há dois tipos de ‘integração’, podemos nos integrar ao Ser e essa é a Integração Cósmica, a Cristalização Cósmica. E há outra integração, meus queridos irmãos. É a Integração Negativa; os que integram o Ego se convertem em demônios terrivelmente perversos, os há: os Magos Negros que o têm cristalizado… Os Magos Negros que rendem culto a todas as Partes do Ego, que o reuniram em si mesmos, que o integraram totalmente. Essa é uma integração negativa, a integração do Ego.
 Há escolas que rendem culto ao Ego e que não querem desintegrar o Ego, que o veneram como anjo… que consideram os distintos agregados psíquicos como valores positivos, maravilhosos, e que cuidam dele. Esses equivocados integram o Ego e se convertem em tenebrosos! Sumamente fortes! Magos das trevas! Há deles no Sol Negro, que é por oposição a antítese do Sol que nos ilumina; os há nas entranhas do submundo; os há em Lilith, a Lua Negra… São cristalizações equivocadas, integrações negativas.


Símbolo do Sol Negro, trazido do Tibet.

Também existe um Sol Negro, que é o contrário do Sol Branco, e está feito de matéria astral. Esse Sol Tenebroso é a sede de terríveis e malvados seres. O Diamante Negro está influído por esse Sol Tenebroso. Orhuarpa estabeleceu o culto do Sol Tenebroso na Atlântida e essa foi a causa do Dilúvio Universal e do afundamento da Atlântida. No coração desse Sol moram seres de uma malignidade terrivelmente desconcertante. Seres tão monstruosos como jamais poderíamos imaginar. Um terrível abismo conduz ao coração desse sol.”


O Nazismo e o Culto ao Sol Negro

Até aqui, as terríveis palavras do VM Samael Aun Weor sobre o Sol Negro.
Estudar os acontecimentos que terminaram por desencadear a Segunda Guerra Mundial e a atual Nova Ordem Mundial é muito relevante para os estudantes gnósticos. Isso nos leva a compreender como se encontra a sociedade moderna e todos os seus intrumentos de repressão, políticos, sociais, imprensa, materialismo, valores diversos etc.
Obviamente, o tema nazismo é muito delicado, e tratá-lo de forma imparcial é bastante difícil. Não iremos tratar das implicações políticas especificamente, mas sobre o lado dito oculto, esotérico, que envolveu o nascimento, apogeu e queda do III Reich.
Muitos livros e documentários foram produzidos sobre o tema Ocultismo Nazista. Ordens secretas, iniciados, magos brancos, magos negros, complôs para controlar o mundo, luta entre o bem e o mal etc. Onde está a verdade por trás disso tudo? Onde há fantasias?. 
  
 Depois do afundamento da Atlântida, o Culto ao Sol Tenebroso se estendeu por diversos lugares, tais como a África, Norte da Europa, Pérsia (culto a Ahrimã) e, especialmente, no Tibet. A seita negra dos Dugpas, pólo contrário da Grande Fraternidade Branca do Tibet, exportou esse culto para a Europa em meados do século 20, quando pesquisadores nazistas estiveram na Ásia em busca da misteriosa cidade perdida de Shamballah. Diversos exploradores nazistas, entre eles Wilhelm Landig, Rudolf J. Mund e Jan van Helsing, confundiram o Culto ao Sol Sagrado dos Mestres da Luz com o Culto ao Sol Negro, dos Dugpas.
No coração do Nacional Socialismo (nazismo), Heinrich Himmler, Reichsführer-SS (líder supremo das SS) e chefe da polícia alemã, um dos braços direitos de Adolf Hitler, em seus desmesurados delírios de grandeza, abraçou o culto ao Sol Tenebroso com um fanatismo nunca antes visto naquele terrível período de nossa história recente.
Himmler foi praticamente o sumo sacerdote do culto ao Sol Negro (Schwarze Sonne). Os rituais efetivados no Castelo de Wewelsburg, sede das SS, foi definitivamente, a causa esotérica do afundamento, derrota e destruição do nazismo, devido a que ali se atraiu uma energia extremamente pesada e negativa, esotericamente falando…
Na sala que vemos ao lado, Himmler reunia-se com 12 líderes das SS (os 12 Gruppenführers), “altos iniciados” das SS, no Castelo de Wewelsburg, e efetuava rituais tenebrosos ao redor do símbolo do Sol Negro.
O chefe de Inteligência das SS, Walter Schellenburg, certa vez comentou o que havia visto no castelo: “Aconteceu que eu entrei acidentalmente no quarto e vi esses 12 líderes SS sentados ao redor de um círculo, todos submergidos em profunda e silenciosa contemplação; foi de fato uma visão notável.”
Mas como se iniciou o interesse dos nazistas pelo Sol Negro?
A Sociedade de Estudos para a Antigua História do Espíritu (Deutsche Ahnenerbe), mais conhecida como A Herança dos Ancestrais, foi criada no dia 1º de julho de 1935. Em seus primórdios, funcionou como um Instituto de Investigações avançadas das SS para logo se tornar independente. Ses mentores foram Henrich Himmler, Herman Wirth e Walter Darre.

Havia 43 departamentos da Ahnenerbe, dos quais um era bastante insólito, era aquele que se dedicava a atividades ocultistas. Os interesses dessa verdadeira confraria, altamente seleta, versavam sobre a busca do Santo Graal, escavações de vestígios atlantes, exploração e contato com as culturas místicas do Tibet, práticas de yoga, estudos de antigos cultos pagãos, viagens ao interior da Terra para comprovar se esta é realmente oca etc. O grande líder dessa seção, depois de Himmler, era Friederich Hielscher, um homem enigmático e do qual há poucos dados.

Ernst Schäfer, chefe da expedição nazista ao Tibet de 1938-1939
Hielscher impulsionou a famosa expedição al Tíbet (1938-39). A missão foi comandada pelo antropólogo Ernst Schaefer, acompanhado por cinco sábios alemães e 20 membros das SS.

Sob o lema “Encontro da suástica ocidental com a oriental”, conseguiram estabelecer contatos políticos de alto nível com o governo tibetano que se manifestaram, entre outros, na declaração oficial de amizade intitulada Qutuqtu de Rva-sgren. O regente tibetano pôs por escrito a atenção do notável senhor Hitler, rei dos alemães, que conseguiu alcançar o poder sobre parte do mundo”.

Foram realizados estudos raciais e se filnou um documentário. Entre os documentos que os expedicionários levaram a Berlim conta-se o Kangschur, “um conjunto de sagradas escrituras tibetanas em 108 volumes”, além de um ritual de iniciação guerreira tântrica do Kalachakra.

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