quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

ECTOPLASMA






PELO MESTRE RAMATÍS
   
RAMATÍS: - O ectoplasma é a parte da célula que fica entre a membrana e o núcleo, ou a porção periférica do citoplasma, conforme vos explica a ciência acadêmica. Entre os espíritas é geralmente conhecido como um plasma de origem psíquica, que se exsuda principalmente do médium de cura e algo das outras pessoas em comum que também são doadores indiretos. Quando os espíritos desencarnados podem dispor dele em bastante quantidade, então o usam para a produção de fenômenos mediúnicos após combinarem-no com outras substâncias extraídas do reservatório oculto da Natureza.
  O ectoplasma apresenta-se à nossa visão espiritual como massa de gelatina pegajosa, ou substância albuminóide, branquíssima e semiliquida, que se exsuda através de todos os poros do médium, mas em maior porção pelas narinas, pela boca ou pelos ouvidos, pelas pontas dos dedos e ainda pelo tórax. Os longos cordões ectoplásmicos que se formam por esses orifícios serpenteiam em movimentos ondulatórios. Não é substância que possamos seccionar ou manusear sob absoluta independência dos médiuns, os quais, mesmo em transe completo, ligam-se mentalmente a esse prolongamento vivo, inquieto e influenciável até pelos assistentes.
 Os trabalhos mediúnicos exigem um cuidadoso tratamento por parte dos espíritos operadores, pois o ectoplasma do médium é elemento fácil de ser contaminado pelos miasmas e certos tóxicos que invadem o ambiente pela imprudência ou descaso de alguns freqüentadores dos trabalhos mediúnicos.    
 Trata-se de substância delicadíssima que, na realidade, situa-se entre o perispírito e o corpo físico. Embora seja algo disforme, é dotada de forte vitalidade, motivo pelo qual serve de alavanca para interligar os planos astralino e físico.
   É matéria viva do próprio médium que, pela sua vontade, admite a intromissão dos espíritos amigos e benfeitores quando a usam para fins proveitosos; no entanto, caso se trate de criatura desregrada, os espíritos inferiores e malévolos podem assenhorear-se dessa energia acionável pela vontade desencarnada, causando perturbações nos trabalhos mediúnicos ou mesmo fora do ambiente do centro espírita ou de umbanda.


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