quinta-feira, 1 de março de 2012

CONSAGRAÇÃO DE CRISTAIS

Os cristais podem servir como auxiliares e ferramentas da máxima importância em diversas atividades mentais e esotéricas, tais como meditação, limpeza da aura, abertura de consciência e visualização do passado, contacto com outras formas de consciência, tais como Avatares e normalmente com os Devas e demais Elementais da natureza.
  Mas, para que um cristal possa funcionar com eficiência é preciso o atendimento de algumas condições, como sejam, a limpeza, energização, consagração e programação. Já falamos dos métodos de limpeza e de energização mais usuais, nesta palestra vamos falar da programação e consagração.
 Sabendo-se que o cristal é uma estrutura material da mais alta susceptibilidade para interagir com vibrações podemos sentir que antes de uma nova gravação eles possam ser devidamente preparados, adequados, para especializá-lo de alguma forma, do contrario pegariam muitas coisas desnecessárias.
Quando falamos em temas bem anteriores sobre corpos intermediários e sobre as doenças,mostramos a importância de se proteger o corpo energético contra as impregnações por energias espúrias. O que dissemos então vale também em se tratando de um cristal. Por ser altamente responsivo às vibrações é preciso bloqueá-lo contra registros espúrios. Assim sendo quando se dispõe de um cristal é preciso, além de limpá-lo também adequá-lo para uma determinada finalidade. Este processo constitui-se aquilo que é conhecido pelo nome de consagração do cristal.
 Consagrar um cristal significa protegê-lo contra registros indesejados, que consiste em dotá-lo de algo como se fosse uma “couraça protetora”. É possível, através de processo mental, ser feito um registro energético que funcione como uma “aura protetora”. Vale salientar que essa aura é constituída pela energia do próprio cristal e não algo direcionado pela mente. Esta apenas comanda o processo, que em alguns casos requer certo ritual.
 Sem uma aura protetora o cristal, dependendo do tipo, está sujeito a registar uma gama elevada de dados que, em sua maioria, não interessam ou até mesmo sejam inoportunos.

 Agora vejamos em que consiste o ato da consagração

Inicialmente a pessoa deve saber o que está pretendendo obter, e a seguir imaginar a finalidade a que ele destina. Com este fim deve visualizar o cristal emitindo raios que cumprem o objetivo almejado. Por exemplo, se estiver sendo consagrado para curar deve-se visualizá-lo irradiando somente energia de cura e simultaneamente refletindo irradiações que cheguem até ele como se fosse um espelho. O outro passo é apresentá-lo a uma determinada força da natureza, isto constitui precisamente a consagração. Alguns exemplos de consagração. Suponhamos que pretendemos um cristal para ser usado como meio de percepção. Neste caso ele deve ser consagrado à Lua, e assim sendo deve ser submetido à ação da Luz da Lua. Se for para exercer atividades irradiativas ele pode, por exemplo, ser consagrado ao Sol. Para isto deve receber os raios de Luz do Sol da manhã. Deixá-lo exposto aos raios solares durante cerca de 3 horas enquanto a pessoa faz a mentalização do cristal sendo envolvido pela energia de polaridade ativa, masculina, característica do Sol. O processo mencionado parece idêntico ao da energização, mas não é exatamente igual, pois aqui há a visualização de um escudo protetor. A energização tem por objetivo carregar energeticamente o cristal (carregar a “bateria”) enquanto a consagração consiste em dotar de um direcionamento para a atividade especifica na qual ele será usado. Por exemplo, se um cristal for consagrado para a cura deve-se visualizá-lo recebendo energia e fixando-a como se fosse um acumulador capaz de descarregar essa energia quando for devidamente comandado num tratamento. Um cristal a ser usado para visualizações normalmente deve ser consagrado a uma fonte natural de luz como, por exemplo, o Sol. Portanto, para isto ele deve ser submetido à ação dos raios solares, ou outra fonte de Luz natural e nesse processo a pessoa deve visualizá-lo sendo banhado por luz. Vê-lo como uma superfície refletora da absorvendo os pensamentos da pessoa e imagens formando-se em sua superfície. Agora vejamos o seguinte; basicamente os cristais pertencem ao Elemento Terra e por isto neles atuam os Elementais da Terra comandados pelo seu rei conhecido pelo nome de Ghob. Já descrevemos uma iniciação ao nível do Elemento Terra. Este elemento está diretamente ligado ao mundo dos cristais, por isto numa Iniciação ao Elemento Terra pode se apresentar Ghob. Numa das etapas dessa iniciação o iniciando vê-se diante do Rei do Elemento Terra quando Ghob levanta-se e manda que o iniciando também o faça. Fecha uma esmeralda na mão e com a outra mão pega a do iniciando com a palma voltada para cima. Ghob abre a mão em que estava contido a esmeralda e em vez desta apresenta-se uma esfera de cristal. Olhando para a esfera o iniciando percebe impressas nela as metas para o planeta Terra. Em decorrência dessa ligação entre os cristais e os Elementais Terra quando se pretende consagrar um cristal seja para que finalidade for é bom que, alem de outras visualizações faça-se uma consagração a Ghob. Peça a esse Devas que dê poderes ao cristal e prometa-lhe que só o usará para o bem. Sendo o cristal o nível mais alto da matéria densa naturalmente de uma formar mais genérica ele deve ser consagrado ao Devas especifico. Numa fase seguinte pode-se também consagrá-lo a um outro Devas. Como os Elementais da terra são de várias naturezas, conforme o uso que se pretenda fazer de um cristal deve-se no ato da consagração invocar os tipos de Elementais mais adequados à função pretendida.
Quando se pretende a contribuição de um elemental na consagração de um cristal deve-se efetivar o ritual em um local relativamente isolado onde é mais fácil o estabelecimento da comunicação com os Seres da Natureza Terra, pedindo-lhes que se encarreguem do processo de energização e efetivação. Isto é importante porque os Elementais conhecem muito melhor o processo de manipulação da energia do elemento terra do que as pessoas humanas. Após a pessoa ter estabelecido um laço de amizade com os Elementais eles por certo, em se tratando de gênios, passíveis de serem comandados, efetivarão o processo de consagração. Mas, afim de que esse comando seja efetivado, é preciso que a pessoa tenha afinidade com o gênio, que já tenha uma ligação com os Elementais. Uma pessoa que não acredite neles, que desdenhe deles, que os ignore, que os ridicularize, e coisas assim, não é fácil poder contar com a colaboração, especialmente na consagração de um espelho ou de um cristal, pois, mesmo que os Elementais possam ser comandados, mesmo que não tenham um querer individualizado, eles em primeiro nível obedecem ao querer do Devas do elemento, do Rei do elemento. Num certo sentido um gênio atua como uma força cega, com certo nível de automatismo. Por exemplo, estabelecendo-se as devidas condições o elemento age, sendo assim uma pessoa pode provocar um incêndio desde que o fogo indepentemente da intenção da pessoa. Mas vale então a seguinte indagação: Se, para que os Elementais obedeçam a uma pessoa, tem que existir certo nível de reciprocidade, então como pode ocorrer um incêndio indesejado? Os Elementais de um elemento são obedientes ao Devas correspondente e um Devas não é uma força cega, tem discernimento e querer mentis, portanto como comandam uma ação negativa? Havendo os Elementais do Fogo, e mesmo o Devas do Fogo, como é possível isto acontecer se o Devas não é inconsciente e nem uma força negativa? - Afim de que isto possa ser devidamente esclarecido é preciso que nos lembremos de que toda manifestação é sétupla. Por esta razão é viável provocar intencionalmente um incêndio criminoso desde que a atuação seja um dos níveis mais inferiores do fogo, mas jamais a partir dos níveis superiores, ou seja, a partir de onde atuam os Devas e mesmo os Elementais correspondentes. Para dirrimir dúvidas a respeito do que dissemos, vejamos que Deus por certo comanda todo o Universo, mas nem por isto deixam de ocorrer ações e manifestações negativas neste. É exatamente nisto que reside a negatividade das coisas, é por isto que parte da criação é naturalmente negativa, por ser ali possível manifestações negativas mesmo que o universo haja sido “construirei” por Deus. Isto é válido para quaisquer situações, é por existirem sete níveis que as coisas negativas estão sujeitas a ocorrerem onde as forças inferiores têm chance de agir. Podemos até dizer que a negatividade é que determina a existência do lado inferior das coisas. É possível provocar um incêndio a partir dos 4 níveis inferiores do fogo, mas não a partir dos níveis superiores. Atuar nos planos elevados não é fácil, pois se tem que contar com a ativação dos respectivos Elementais ou mesmo dos Devas. Por isto é fácil provocar um incêndio, mas não é tão fácil apagá-lo. Ainda mais difícil é comandar os níveis elevados do fogo, por isto os elementais por não serem de natureza material podem atender ao pedido, mas não obedecer às imposições das pessoas. Por isto no processo de consagração de algo se pode pedir o auxilio dos elementais ou do Devas que sabem melhor que nós como trabalhar o elemento. Contudo, como todas as coisas têm o seu oposto a magia negra consagra objetos ao lado negativo da natureza. Isso é feito através de forças satânicas. Em se tratando das coisas materiais a consagração negativa é mais fácil de ser efetivada do que a positiva, pois o mundo material é predominantemente negativo, onde as coisas negativas são mais laveis que as positivas.
 No processo de consagração é importante que pessoa coloque o cristal num local adequado, na presença dos elementos da natureza que corresponda à força que se pretende. Por exemplo, quando se pretende consagrá-lo ao Sol, ou à Lua ou a um outro gênio da natureza. O cristal deve ser posto na presença do elemento. Por isto é importante a pessoa conhecer as características esotéricas do elemento considerado. No caso particular da consagração de um cristal deve-se segurá-lo entre os dedos da mão direita apontando-o em direção ao terceiro olho (situa-se no centro da testa entre as sobrancelhas) visualizando a transmissão do pedido segundo a natureza daquilo que se pretende fazer com ele. Por exemplo, dizer mentalmente este é um cristal que está sendo consagrado elemento (citar o nome), destinado à tal função e que deve registrar apenas o meu comando. Num processo de hipnose existe aquilo que é conhecido como “ordem pós hipnótica” que consiste no hipnotizador dar um comando para a pessoa que está sendo hipnotizada após sair do transe execute automaticamente uma determinada ação. Por exemplo: Quando acorda sentirá vontade de beber água e pedira um colo de água a tal pessoa. Também poderia o comando ser assim: Sempre que eu pronunciar tal palavra você pedirá um copo de água à alguém. São muitos os tipos possíveis de comandos pós hipnóticos. Isto lembra o que consiste a consagração esotérica de algo. Assim podemos dizer que o mesmo acontece com o cristal, ele pode ser preparado, induzido a executar um tipo especifico de ação, a atuar segundo uma força da natureza, um elemento da natureza, ou mesmo a obedecer ao comando da pessoa. Um cristal consagrado a Lua passará a registrar praticamente só vibrações lunares; se ao Sol, basicamente as vibrações solares, e assim por diante. Um cristal consagrado à Luz por certo será um cristal para ser usado em operações relativas ao lado feminino da natureza, aos processos dessa polaridade. Quando se intenta um objetivo ativo, Yang, masculino, a consagração deve ser ao Sol, ou na expressão Dele, o fogo. Consagra-se o cristal diretamente ao Sol, ou aos Elementais do Fogo ou ao Devas do Fogo cujo nome é Djinn, ou ao gênio do fogo Xangô. No processo de consagração ao Rei do Elemento Fogo, Djinn. Deve-se expor o cristal diante do fogo e invocar três vezes o nome Djinn e três vezes o nome Fohat. Quando se pretende um cristal com capacidade muito intensa e de dupla polaridade pode-se invocar Fohat e a seguir Zakti, visualizando o cristal como um Sol. Se a pessoa for mais experiente pode visualizar a imagem do Grande Sol de Abraxas. Não tenham dúvidas de que o cristal registrará poderes inerentes a essas forças, tornando-se bem mais adequado às atividades ativas que se pretenda iniciar.
Por outro lado queremos dizer que qualquer cristal pode ser consagrado à uma determinada finalidade, mas o cristal é tanto mais eficiente quando a sua estrutura e forma foz especifica para o objetivo que se pretende. Por exemplo, quando se intenta visualizações deve-se escolher um cristal de visão e consagrá-lo à Lua. Na realidade qualquer cristal pode ser consagrado e programado visando ações lunares, contudo funcionará com menor eficiência se não for do tipo adequado.

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