sábado, 18 de fevereiro de 2012

VAMPIROS ASTRAIS


O termo vampiro diz respeito a algumas espécies de morcegos (Phyllostoma spectrum) sugadores de sangue, pelo que tem sido também usado para definir entidades que segundo a crença popular saem das sepulturas para sugar o sangue das pessoas vivas. Na verdade não se pode considerar que isto se trata apenas de uma crendice popular desde que tem sido considerado como algo merecedor de estudos pelo que têm despertado a atenção de muitos estudiosos sérios, e até mesmo pela Igreja Católica do passado que levou isto muito a sério.

Todas aquelas formas que de um modo ou de outro captam e energia sutil através de sucção de pessoas, de animais, através de rituais de sangue são consideradas vampiros.
No vampirismo podem se integrar muitos seres quer de linhagens humanas, especialmente a dos elementares, assim como espíritos inferiores.

O Glossário Teosófico define assim os vampiros: “São espectros ou cadáveres que andam pela noite chupando pouco a pouco o sangue das vítimas até matá-los. Formas astrais que vivem às expensas das pessoas, das quis extraem vitalidade e força. Podem mesmo ser corpos astrais de pessoas vivas ou das que já morreram, porém quando ainda se aferram a seus copos físicos, que estão na sepultura, tratando de conservá-los como o alimento que extraem dos vivos e, deste modo, prolongarem sua própria existência. Tais casos são bem conhecidos, especialmente no Sudeste da Europa (Moldávia, Servia, Hungria, Grécia, Rússia,).

Isto é o que o ocultismo afirma, mas também existem vampiros que são pessoas vivas e que fazem uso do orgasmo para captarem energia sutil a fim de assegurarem longevidade, o que é prática comum no tantrismo negro, especialmente praticado no Tibet.
Da mesma maneira que um feiticeiro pode induzir hipnoticamente em outras pessoas uma forma de lobo da mesma maneira o pode fazer como um vampiro. Muitas aparições na verdade são frutos da imaginação, a pessoa condicionada torna-se vitima de uma alucinação, portanto pode ver não apenas vampiros, mas também muitos outros seres exóticos. Por outro lado vampiros podem ser materializados tal como acontece em sessões espíritas com referência à “materialização de espíritos”. Uma mente treinada como a de um feiticeiro, é capaz de projetar imagens mentais e até mesmo materializá-las à distância. Também pode induzir alguém vê-lo com diferentes aspectos, ente estes o de lobo e de vampiro. Muitas vezes uma aparição real pode desencadear uma série muito grande de pseudo-aparições. Num certo momento uma pessoa diz que viu um determinado ser em um determinado lugar.          
Ela pode realmente ter visto algo, ou simplesmente imaginado isto, fala sobre o assunto, e a partir dai outras pessoas são sugestionadas. Isto desperta como que uma reação em cadeia criando-se um egrégora ligado àquele ser e ou àquele lugar(No caso ele se liga ao Sol negro). Na verdade uma forma astral de uma pessoa morta pode procurar pessoas vivas a fim de sugar-lhe energia sutil com a finalidade de manter-se ativa. Na verdade não se trata de um espírito e sim do “cascão”, como chama a Teosofia o corpo astral (corpo bioplasmático) de uma pessoa desencarnada. Neste caso nem sempre eles assumem a forma física de um vampiro, também existem muitas outras formas possíveis, e podemos dizer, os cemitérios estão repletos deles, por isso algumas doutrinas recomendam a cremação dos corpos após a morte. O lugar, onde mais se difundiu o mito dos vampiros, é a Transilvânia e há dois motivos para isto, sendo um deles é a existência de um egrégora muito intensa a partir de algo real(O SOL NEGRO). Diz a história que lá viveu um nobre de nome Vlad, Conde Drácula, que foi um terrível sanguinário. Dizem que ele foi tão cruel que matava todos os seus inimigos empalados. Diz o mito que após a sua morte ele conservou o seu corpo na cripta do castelo em estado de vida suspensa graças à energia do sangue que sugava das pessoas em noites de lua. Mesmo não tendo acontecido assim, contudo é verdade, aquele conde existiu e era sanguinário ao extremo, então sendo possível que depois da sua morte alguém haja inventado a estória e a partir daí começou a ser formado um egrégora muito poderoso por haver sido alimentado durante séculos por milhares de mentes induzidas pela própria crença. Uma pessoa induzida pela sugestão pode “ver” vampiros passa a acreditar haver se tornado um deles, e assim sendo se sentir e agir como tal.
Existe o mito de que uma pessoa mordida por um “lobisomem”, ou ser chupada por um vampiro, é contaminada e pode se tornar um deles? - Basicamente não, o que acontece é que a pessoa que acredita haver sido vampirizada, como dissemos antes, ela passa a se sentir como tal e a adotar uma conduta condizente com o que apregoa o mito. Mas, uma indução pode ser tão forte que mente da própria pessoa pode condicionar estigmas físicos indicativos de mordidas no corpo. Já houve muitos casos de pessoas que apresentaram marcas no pescoço e que segundo acreditam foram feitas por um vampiro, muitos chegaram a ser estudados por pesquisadores sérios que não puderam negar que algo de estranho se fazia sentir em tais casos. Mas, a despeito de tais marcas existirem mesmo assim elas não atestam que algum vampiro as haja determinado, pois na verdade elas podem existir como estigmas produzidos pela mente da própria pessoa. Pelo que acabamos de afirmar uma pessoa ser realmente atingida por um vampiro à moda do drácula não passa de uma ilusão, mas, por outro lado, o vampirismo efetivado por elementares, e por formas astrais (cascão), é muito freqüente, bem mais do que se acredita. Isto não acontece apenas naquele tipo de vampirismo que ocorre nos cemitérios quando formas astrais vão a busca da energia sutil emanada dos corpos em decomposição. Podemos dizer que esse tipo de vampirismo acontece de muitas outras maneiras, mesmo no quarto de dormir das pessoas ele costuma ocorrer desde que o corpo de uma pessoa durante o sono não esteja bem guarnecido. Mas, nem tudo o que diz respeito ao vampirismo pode ser justificado pela sugestão; há seres vampirescos que não se enquadram na categoria nem corpos astrais de pessoas que morrem e que eram tremendamente apegados à matéria, e nem também na dos elementares tidos como manifestações demoníacas. Bem antes do Conde Drácula já existiam, na mitologia de muitos povos, citações de seres alados sugadores do sangue das pessoas, tal como acontece atualmente quando muitas pessoas têm dito havê-los visto e mesmo atirado em alguns. Atualmente tem sido descrito um ser muito bizarro que recebeu o nome de “chupa cabra”. Ele não se parece de forma alguma com um vampiro, a não ser pelo hábito comum de sugar sangue, não das pessoas, mas sim de determinados animais. A percepção que uma pessoa tem do “chupa cabra” não parece ser resultante da força do mito, pois sendo recente ainda não se formou um egrégora suficientemente forte para induzir uma percepção tão intensa. Na verdade são diversos os seres sugadores de sangue dos quais o vampiro é um deles. 

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