sábado, 4 de fevereiro de 2012

A ESCOLHA DE UM CRISTAL


Aqueles que  pretendem fazer uso de cristais a nível esotérico, de início precisa dispor de alguns conhecimentos essenciais, no que diz respeito aos procedimentos básicos que devem ser obedecidos antes que seja tentado utilizá-los e que são:

1- ESCOLHA
2 - LIMPEZA
3 - ENERGIZAÇÃO
4 -CONSAGRAÇÃO
5 - PROGRAMAÇÃO

ESCOLHA DO CRISTAL:

Primeiramente a pessoa deve conhecer o poder dos cristais, o que eles significam e assim ter condições de escolher os cristais de que necessita de acordo com a finalidade pretendida.
Depois de se conhecer as classificações mais comuns com as respectivas funções a pessoa deve saber como adquiri-lo.
 Existe no meio esotérico o seguinte ditado: “Não é a pessoa que escolhe o cristal e sim este é quem escolhe a pessoa”. Isso parece tratar-se de uma tolice, mas se atentarmos para o fato de que os cristais assim como a pessoa são estruturas ressonantes, indubitavelmente cumpre-se a lei da ressonância. Uma pessoa, portanto, diante de um cristal pode entrar ou não em ressonância com ele e sendo assim não há nada de estranho que ela sinta-se atraída por um deles.
Esse processo de atração se efetiva por etapas. De início a pessoa antes de ser atraída direta-mente, sem que o saiba ao ver um livro ou o anuncio de uma palestra sobre o assunto, sente vontade de ver do que se trata. A partir daí ocorre numa segunda etapa que compreende o desejo de conhecer um cristal mais de perto, de manipular um deles, de efetivar algumas experiência e mesmo de possuir um.
 Ao iniciando na magia dos cristais é ensinado que não se deve ter pressa em adquirir uma dessas pedras, e que, quanto menor for a pressa e mais intenso o desejo de saber, mais facilmente um cristal chegará às suas mãos. Isso pode acontecer por meio de um presente que a pessoa recebe, ou o contacto aparentemente casual com um vendedor, uma loja, ou mesmo achá-lo jogado em algum lugar. Diz S. Holbeche: “As vezes ele nos é presenteado, às vezes o encontramos por acaso, às vezes o adquirimos. Não escolhemos o nosso primeiro cristal é ele que nos escolhe.” Continua assim falando o Iniciado: “ Os cristais cantam e falam. Quando um deles quer vir até você ele brilha e cintila. Dizem: olhe para mim, estou aqui. Pegue-me, pegue-me, pegue-me”.
Fala a Tradição herdada da Atlântida e ensinada pela Ordem Céltica através do Dr. Randalll N. Baer e Vichi Vittitow Baer, em linguagem atualizada: “Os cristais são sementes de totalidade, contendo vibrantes cópias de perfeição, que as pessoas podem usar para descobrir seus próprios e singulares caminhos espirais de totalidade”.
 “São como caminhos vibrantes de Luz espraiada, conectando as muitas Mansões da Casa do Pai. Através da totalidade de criação descobrimos nosso próprio Eu refletido nas infinitas faces do Cristal-Luz Vivo. Esta Luz é realidade - nada mais existe. Quando foi proclamado: ‘Faça-se a Luz’, a Luz Viva projetou-se a velocidades quase infinitas evidenciando uma Síntese de Luz Total nas ilimitadas dimensões do Cosmos. Os cristais, como mensageiros de Luz, detêm as chaves para recuperar a nossa individual e coletiva ‘Canção dos Céus’ , nosso caminho evolutivo espiral de ascensão aos mais elevados reinos de nossa herança divina”.
“A Mente Universal. O eu Sou o Que Sou, impregna cada partícula de criação, inspirando assim cada nível de existência com a Divina Inteligência. O universo, de cada átomo à unidade coletiva do Todo, pode ser perfeitamente visto como uma Grande Mente, cada parte sendo um todo em si mesma e, ao mesmo tempo, cada aspecto participando da síntese de Luz-Total do Todo. O reflexo da Divina Inteligência pode ser visto desde os magníficos padrões espirais das super galáxias à complexa dinâmica da evolução humana e à harmonia matematicamente exata do mundo subatômico. O micro e o macrocosmo são um única, todos os níveis exprimem a Mente Universal através do reflexo cristalino da totalidade pelas infinitas camadas de manifestação. Realmente, vivemos num ‘Universo múltiplo e único’ O.C”.
“Os cristais entram em sua vida de maneias mágicas e misteriosas. Fazem as suas próprias leis. Quando a pessoa escolhe um deles e é correspondida, normalmente ela sente um impulso interior que é quase irresistível. Se, então, tocar o cristal, irá sentir-se ligado a ele e terá muita dificuldade em resistir à tentação de levá-lo para casa. Este pode ser o início de um relacionamento que vai tornar a sua vida mais feliz e saudável”.
Se algo inusitado não acontecer que leve a pessoa a encontrar um cristal, ou seja, se ela adquire numa loja especializada, então o primeiro cristal a ser adquirido deve ser de quartzo simples, de um ponto, de terminação única, pois é preferível começar com o cristal de quartzo do que com pedras coloridas, pois, podemos dizer que estas atuam como “especialistas”, cada qual dominando uma determinada função. Por exemplo, na área de cura cada tipo de pedra tem energias mais especificas. Reportando-nos ao cristal de quartzo podemos dizer que ele exerce a função como a de um clínico geral, aquele médico da família, que sabe de tudo um pouco, enquanto uma pedra colorida, ou de forma complexa, exerce a função de um especialista.
Para adquirir o primeiro cristal, deve-se procurar revendedor honesto, lojas de jóias e pedras preciosas para turistas, ou de produtos esotéricos, facilmente encontradas nas grandes capitais, ou até mesmo que atendem por reembolso postal, mas tome por base o seu conhecimento e não o deles pois o que mais lhes interessa é o lado financeiro.
No livro “A Magia dos Cristais”, Gary Richman recomenda que a compra do primeiro cristal seja um de quartzo com um ponto, dando-se preferência a um que caiba na mão e que não seja pesado. A escolha de um cristal é fundamentalmente intuitivo e a partir do qual se pode iniciar uma fascinante jornada na exploração dos aspectos sutis do reinado dos cristais. Deve-se neste processo obedecer aos seis preceitos, especialmente não ter pressa e ter perseverança, pois o cristal pessoal pode não estar presente naquele lugar exatamente. Evidentemente não se deve ter pressa na hora de escolher um cristal; devendo-se proceder com atenção e prudência para que, a partir disso possa ser estabelecido um elevado grau de objetividade visando necessária ligação energética.
A fim de que se possa sentir qual o cristal que mais tem afinidade conosco. além da forma mais atraente, primeiramente deve-se observar o brilho característico de cada um. Depois, passar as palmas das mãos sobre eles movimentando-as vagarosamente e seguindo o sentido do movimento de rotação da terra e, ao mesmo tempo, procurando sentir a vibração que emite. Neste processo um dos cristais, mais intensamente que outros, deverá se destacar graças a energia que emitem e a ressonância que se estabelece com a energia pessoal, o que é percebido como uma espécie de formigamento, uma mudança de temperatura nas mãos, ou de algum tipo sutil de percepção tátil ou mesmo o aparecimento de uma intuição. Quando se empreende uma busca sincera é normal os cristais vibrarem e aquele que é adequado àquela pessoa haverá por certo ressonância facilitando a identificação. Vemos que as maneiras de busca são bem peculiares e chega a ser própria de cada, mas, em linhas gerais, pode ser feito também da seguinte forma: Fechar os olhos e meditar em silêncio por alguns momentos sobre o nosso propósito e pegar a primeira das pedras pela qual mais tenha se sentido atraído. Com este propósito diz Geoffrey Gayte: “Deslize a mão sobre todas as pedras à sua disposição. Você vai descobrir aquela que “gruda” em sua mão como se ela fosse melada ou coberta de cola. Esta é a pedra”.
Olhando para um grupo de cristais a pessoa poderá perceber que eles emitem um brilho característico e por ela já nessa primeira observação sente-se atraída por um deles.
O processo de escolha é bem mais fácil para uma pessoa que tenha alguns tipos de sensibilidade, como um rabdomante, por exemplo. O sensitivo percebe bem mais facilmente as vibrações dos ambientes e das coisas e assim com muito mais clareza a de um cristal. O cristal certo emite uma vibração mais afinada com a pessoa adequada, uma energia que ela sente como um formigamento, um calor nas mãos, ou alguma forma de percepção tátil, ou ainda um sentimento intuitivo de que aquele é o cristal e não outra o que deve possuir.

 Algumas vezes o cristal chega até à pessoa de formas tão inusitadas que parece confirmar o que é dito a respeito da escolha: “Não é a pessoa quem escolhe o cristal mas sim é o cristal quem escolhe a pessoa”.Uma pessoa bem intuitiva pode simples e diretamente perguntar aos cristais sobre aquele que quer ir consigo, e imediatamente obter a resposta.

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