Fotografia
Kirlian, Kirliangrafia ou, num termo mais moderno, bioeletrografia, é o método
de fotograma acidentalmente descoberto em 1939 por Semyon Kirlian, concluindo
que se um objeto é colocado sobre uma placa fotográfica conectada a certa
voltagem, uma imagem é projetada na placa.
O trabalho
de Kirlian em diante envolveu o várias técnicas do fenômeno de
"eletrofotografia". Na física, este processo foi explorado
similarmente pela xerografia por volta de 1777, pelo cientista alemão Georg
Christoph Lichtenberg . Estudos mais tardios incluem Nikola Tesla e muitos
outros, que exploraram o efeito eletrográfico nos séculos XIX e XX.
No
procedimento para obter uma foto Kirlian, o objeto, como por exemplo uma folha
ou a parte do corpo de uma pessoa (geralmente os dedos), é colocado próximo à
emulsão fotográfica, em uma chapa isolante com um eletrodo metálico por baixo,
o qual está ligado ao aparelho de fotografia Kirlian que gera uma corrente
elétrica pulsante de alta freqüência, baixa corrente e alta tensão (normalmente
de cinco mil até vinte mil volts). Na foto obtida por este processo, aparece
uma luminescência felpuda ao redor dos contornos dos objetos fotografados,
resultantes da ionização dos gases que ali se encontram, onde fótons são
produzidos e ali ficam registrados.
As Fotografias Kirlian registram a passagem de
correntes pela resistência elétrica da superfície dos materiais, biológicos ou
não, por intermédio de uma chapa metálica eletrificada colocada em oposição.
Muito se
especula sobre o que é registrado nas fotos Kirlian. Numa visão mística, alguns
entusiastas religiosos alegam que as imagens do halo registrado nas fotos,
correspondem à aura,[2] ainda que esse registro também ocorra com objetos,
ferramentas ou pedras. De fato o que se registra nas imagens eletrografadas é
apenas a resistência ou permeância elétrica do objeto em estudo.
Céticos
afirmam que grande parte dos halos são gerados pela umidade que ocorre
naturalmente em todos os seres vivos, que se tornam ionizada devido aos campos
elétricos de alta-tensão e alta-freqüência utilizados nessa técnica e captados
pela emulsão fotográfica. De fato, considera-se que pelo menos vinte e duas
características físicas, químicas e fotoquímicas podem influenciar as descargas
coronais vistas nas fotos Kirlian.
A hipótese
de o fenômeno registrado ser realmente a aura dos objetos fotografados é
atualmente desacreditada em praticamente todos os meios, salvo em alguns
círculos místicos que ignoram as evidências contra tal explicação.
O maior
argumento a favor da explicação aceita pela comunidade científica (e
consequentemente contra a explicação mística para o fenômeno) é o fato de que a
suposta aura não aparece se a fotografia for realizada no vácuo. Como a suposta
aura defendida pelos esotéricos deveria continuar existindo no vácuo, ou em
qualquer outra condição atmosférica, esse fato representou um duro golpe na
explicação mística para a imagem registrada pela foto.Apesar da atual
controvérsia sobre a existência de evidências conclusivas e falta do
reconhecimento pela comunidade científica internacional sobre a validade do seu
uso na prática médica, a técnica da bioeletrografia é potencialmente útil para
outras situações, como a análise da condutividade e disposição de superfície de
condutividade. Estudos iniciais sugerem que a técnica pode ser utilizada
pela mineralogia.
Desde que o
assunto surgiu na antiga URSS, muitas pesquisas foram feitas. Em 1999 a técnica
foi reconhecida pelo Ministério da Saúde da Federação Russa e em 2000 pela
Academia de Ciências da Rússia, sendo recomendado o seu uso nas instituições de
saúde daquele país como um instrumento científico auxiliar de diagnóstico,
recomendado para uso na Prática Médica.grafia Kirlian.
As fotos de kirlian tambem podem percebem alterações no estado emocional da pessoa,dependendo da clareza e da opacidade da fotos a pessoa possa estar sofrendo alterações emocionais.
ABAIXO ALGUMAS FOTO DE KIRLIANGRAFIA
As cores e
as estruturas fractais que aparecem na foto abaixo permitem diagnosticar
problemas de saúde orgânica ou psíquica.
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